Prensadas às páginas,
Cheiros murchos pela fraqueza
Lembrança daquilo que outrora foi beleza.
Agora estão só desbotadas,
As memórias varridas e vagas
Pétalas secas e desmaiadas.
Não é minha intenção estudá-las.
Vê-las armazenadas e fechadas,
Melancolia e nostalgia
Desfloradas pelos campos tons violeta
Que acabam por morrer entre linhas,
Horizonte de páginas velhas e desgastadas.
Faço só tenção de as folhear
Sentir o pó da secura
Das memórias já mortas
Colhidas pelo reviver
Que é somente ver.
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