Não sei o que faço aqui.
O cansaço apodera-se de mim
E eu só consigo escrever.
Quanto mais silêncio faço,
Mais silêncio ouço.
É uma comodidade existir-se assim
Não se querer saber nada,
Nem sequer o que fazer
Em relação à própria carne.
E em relação ao próprio céu,
Que nada fazemos para lá chegar,
Só o tomamos como certo
Comodamente certo.
Como se vissemos o vento
Para sabermos que nos bate na cara.
Somos humanos caramba!
Que se exponham as dúvidas sobre o tudo
Do nada que criámos.
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