Chata da respiração, que não pára
Para morrermos
E termos finalmente silêncio.
Chato o facto de roer as unhas,
Chatas, as unhas a arranharem a pele.
Mandar calar cada ruído
E ouvi-los cada vez melhor.
Tudo faz barulho
Até o andar alheio,
Chatos passos que se ouvem aqui
Juntamente com o vento que assobia
Por não saber o que quer
Alienado, alienado chora
E nós não ensurdecemos.
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