explodia levemente
a tua face geometricamente desenhada pelo Amadeo
sob o olhar das minhas mãos
- a indiferença de ter duas armas impotentes -
e a minha língua um gume afiado
de palavras etéreas ao teu leito final ditadas.
pergunto-me o que se faz com um corpo
e o que se faz depois com o quadro pintado desse mesmo corpo
fitado na parede branco-pérola tornada vintage
pintado na nossa memória ad aeternum.
'sob o olhar das minhas mãos
ResponderEliminar- a indiferença de ter duas armas impotentes -'
as mãos que pintam
que penduram que limpam
que vendem que roubam
que rasgam que incendeiam
que restauram que fotografam
que apreciam retratos.
-como ser uma mão
contemplando uma pintura-
bj, Rodrigo