se deus tem escrito um salto na transversal
um embate na horizontal
e um memorial posto numa cruz vertical
gastaremos nós palavras em declarações de prazer vagas?
em sentimentos cantados por festas incompreendidas de maledicência?
enaltecemos as sombras e não nos enaltecemos a nós
- no fundo, é tudo maior que o nosso corpo -
e deus em nós
escreve que somos fantasia na sua cabeça etérea
deixando-nos cuspidelas insalubres pelo que criou sem graça
por vivermos nós a realidade
e ele o eterno desfile de penas de um pavão.
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