pele descoberta no meio do tejo
dedos frágeis, insalubres ossos -
a finita e infame doença que me come.
o teu amor que me resiste
o teu amor que mesmo nuamente me resiste.
ignorar quem me olha nos olhos
cuspir escarretas para os passeios mais sujos que a minha pele encardida
a rudeza das minhas mãos, a brutalidade com que te beijo
a promiscuidade com que levo uma vida anarca à realidade
e outra vez a resistência do teu amor
à insana vontade com que te desejo exposto também
como qualidade fatal do meu dúbio futuro.
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