16.10.14

capítulo II

Violeta,

não me morras nas mãos,
com amores de outros amantes,
com flores de outras manhãs.

se te deixar fechada em palavras
será que te sobe à cabeça o sangue?
esse teu fervor, esse meu prazer.

essa tua inocência vã e translúcida
essa tua virgindade pura.

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