nas nuas ruas
do amor anónimo,
platónico.
aqui não há sossego
e a noite palpita
o assalto repentino
aos poemas sobre
o luar.
cerra-se a bruma
no teu olhar,
e o teu peito
a madrugada
faz chegar.
e só o respirar
é confusão
a quem não quer
saber como é amar.
e tudo baila
na esquina tranquila
do boato que
o amor é ao acaso.
e acende o lume
as palavras
deambuladas no
fio fino que é
duvidar.
tudo acaba.
e o eterno cigarro
apaga-se no silêncio
do passeio ao mar
onde morre
rotineira, a lua
bêbeda que chegue
para o sol sempre
voltar.
Sem comentários:
Enviar um comentário