Nada fora igualmente bonito,
a sola do pé a enterrar-se na terra,
o sussurro do vento,
o penetrar nos poros, o arrepio,
o olhar para os teus olhos
e ver todas as cores do universo.
O abraço duvidoso com a existência,
o sonhar a cada passo dado,
o calor do amor sujo e reles,
o Sol que nos via.
Tudo nos confortava a angústia
porque estávamos a aprender.
e nada é igualmente bonito a confessar à dor
o quanto nos custou a chorar,
o quanto nos custou a voltar a cair
para sabermos como é
voltar a amar.
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