13.4.13

Parênteses

Prolongam-se as horas em mim
É a abolia, o ócio do nada fazer,
A doentia relação que tenho com a existência.
E que faz ela de mim?
Manipula-me o tempo, a dimensão infinita
Torna-me cadáver, alma presa em corpo efémero.
(Só não morre com ele a Natureza
Arquitectura perfeita do que é ser-se um ciclo).

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