1.4.13

Nada é

Engulo em seco sonhos,
esboços de um alvoroço constante
postos em páginas virgens do que é ânsia
e uma tremenda vontade de saber voar. 

Alguém me disse que isto é a juventude
isto, de amar a inquietude dos dias,
de sofrer uma sofreguidão pelo viver
(e até pelo que é o morrer).
Se não for culpa do amar, 
insânia que se assenta sólida
na vulnerável vivência humana, 
carnal frenético desejar.
Mas se não o é
então,

Nada é. 

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