papel em branco
senti-lo virgem e puro
desejo de o escrever
de o rasgar, riscar,
de tão íntimo que me é.
(não o conheço,
nem conheço quem ponho nele.)
conheço sim, a loucura
que esfrega as mãos no cabelo
que fecha o casaco ao mundo
e solitária se deixa absorver
pela puta de uma folha de papel
que secretamente a deseja
incessantemente
irreversivelmente.
boa cena, joana
ResponderEliminarora obrigada bogalheiro :)
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