Metamorfose houve muita, principalmente no sítio onde deveria estar mais que encontrada e que não me devesse perder. Mas o pânico dessa perdição fez-me sentir Viva.
Não posso negar, a minha personalidade continua marcada, como rugas que se marcam na pele. O que se metamorfoseou foi a maneira de ver o mundo. Foi uma captação constante de tudo o que me rodeava, mas com outros olhos.
Aprendi a aprender-me com aquilo que deveria ser o mais simples. As pequenas coisas passaram a ir ao profundo, e a voltar à superfície em arrepios de pele.
Várias gotas caíram: de suor, de risos inacabáveis, e das próprias amarguras do sótão das memórias atormentadas.
No fim deste começo, só me quero contar que metamorfose ainda vai ter que haver, e Muita.
No fim descobri que no dia em que me deixar de procurar, a minha metamorfose acabou.
E essa procura chama-se vida.
Fotografia e Edição: Joana Marques
feira do livro ❤ gastei a mesada todinha lá
ResponderEliminaracho que o texto está com demasiada volta, embrenhaste-te muito, a intensidade e verdade estão lá mas precisa de um núcleo e de palavras mais fortes mais - tipicamente jane!
Para além do texto, muitos parabéns pela fotografia!
ResponderEliminarBeijos.
Obrigada Duarte! :)
ResponderEliminarE Mia, o "apaga apaga" virou "edita edita", tens razão o texto estava muito círculo, por isso reescrevi-o com as ideias bases do primeiro :)
ResponderEliminarBom texto, faz-me lembrar alguma coisa.
ResponderEliminarEu já decidi, vou para têxteis e faço comunicação na faculdade ;D