25.2.11

Olá, esta é a minha confusa mente

Não tenho hábito de escrever textos que consigam transmitir aquilo que me passa pela cabeça. Mas hoje por acaso apteceu-me escrever um assim. Por acaso? Falemos de acaso: aconteces livremente? Como surges? E já agora, como é que te formas, óh tu chamado de acaso?
Filosofias, sempre filosofias que nos conseguem por a pensar. Ou então preferimos ficar na preguicite dos nossos lençóis... Bem enrroscadinhos neles, como se de um mar de preguiça nos atormentasse e quisessemos ficar nele para sempre, sem pensarmos.
Mas é bem verdade que Eu nunca gostei de pensar. Gosto mais de analisar, mesmo que isso implique usar um pouco do meu pensamento. Só, e apenas por acaso, sempre gostei mais de observar e analisar como é a realidade, mas interpretando-a à minha maneira: uma maneira mais irreal e mais própria. Não gostaríamos todos nós de poder ter uma maneira própria de pensar? Porque é que nos limitamos a achar que vamos passar o resto da nossa vida a limpar escadas de um prédio? Hipótese que, por acaso, nunca ponderei em pensar, pois a minha cabeça sempre teve um elevador que sobe até muito alto, e às vezes gostava que não descesse. Mas como já disse, sempre gostei muito de observar a realidade, mas não aprendi a conhecê-la tal e qual como é, porque é uma coisa que está sempre em mudança. E eu estou sempre em mudança. Mas sei que o que hoje quero e ambiciono, também vou ambicionar e lutar amanhã. Não mudo conforme o vento. Mudo conforme aquilo que vai avançando no tempo, e mudo conforme a arte vai mudando. Mas as bases e o passado ficam sempre, embora pareçam estar adormecidos nos lençóis da preguiça que impedem de repensar essas bases e o passado e torná-los em algo reecriado e novo.

Fotografia e Edição por Joana Marques

1 comentário:

  1. Gosto bué de te ler , é as tuas verdades que são tuas, e usa sempre isso, as tuas verdades, não as dos outros...adorei

    ResponderEliminar