A quem quer sorte, dizemos-lhes que desejar é amoral,
que somos muitos para o ócio e a liberdade.
que somos muitos para o ócio e a liberdade.
A verdade é que não sabemos ser livres e
talvez nunca aprendamos regras de conduta para sê-lo.
talvez nunca aprendamos regras de conduta para sê-lo.
Pertencemos ao tecido animal que não se sabe ver ao espelho
(por mais que pensemos em reflexo)
(por mais que pensemos em reflexo)
Aspiramos maldade a quem a ingenuidade não traiu -
bondade só a quem é capaz de abrir feridas em peles saradas.
bondade só a quem é capaz de abrir feridas em peles saradas.
Somos vis.
Não sabemos ser mais nada que vis, homicidas e perdoáveis
(sempre perdoáveis)
Não sabemos ser mais nada que vis, homicidas e perdoáveis
(sempre perdoáveis)
e o que nos afirmamos mais é como livres.
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