5.4.15

Sinopse

A quem quer sorte, dizemos-lhes que desejar é amoral,
que somos muitos para o ócio e a liberdade.


A verdade é que não sabemos ser livres e
talvez nunca aprendamos regras de conduta para sê-lo.


Pertencemos ao tecido animal que não se sabe ver ao espelho
                                           (por mais que pensemos em reflexo)


Aspiramos maldade a quem a ingenuidade não traiu -
bondade só a quem é capaz de abrir feridas em peles saradas.


Somos vis.
Não sabemos ser mais nada que vis, homicidas e perdoáveis
                                                                  (sempre perdoáveis)


e o que nos afirmamos mais é como livres.

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