que tem o espaço debaixo das unhas
e arranca-as para o ver.
aquele que é embrulhado pelo aconchego de braços maternos,
que move areia para poder tocar no horizonte
que mergulha - que chora como um feto.
que não tem forma, que não tem imperfeição
que dança levemente com corpúsculos embriões -
figuras de outros sonhos.
aquele que de longe fixa a claridade do céu,
de longe deixa de ter os pés sujos de terra e de lágrimas caídas.
aquele que insiste na utopia do efémero -
que devasta.
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