ao adormeceres nos meus braços
és ignorante ao desdém com que o universo te trata -
imune às excedências materiais de um deus que não existe,
de uma política de desamores pelo que fazes esforço amar.
és ignorante ao sol que não te quer queimar
ao mar que não te quer banhar nu,
imune à lâmina que atravessa o peito de todos
os ignorantes - aqueles que realmente cedem
e transformam a sobrevivência em felicidade pura.
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