a tua voz soa a aguarelas
dissolve-se com o tempo,
pintada nos meus ouvidos.
pintada não, cravada
nos sonhos nossos que ainda estão por sonhar
e expande-se, como a música
se expande pelo espaço
e acaba no tempo,
e transforma o espaço
quando o pincel estende a mancha
para fora da tela
e tudo o que ecoa é a tua voz
em narração dos teus pensamentos
sobre como o desaparecimento
pode ser a morte,
e o voltar,
renascer.
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