8.9.13

droga II

Consome-me a carne crua,
O sangue que incha todas as veias
Ansiando o prazer que é ter
Todo o êxtase presente no corpo.
Pedir sempre por mais,
Nunca saber quando chega o fim
Desta anestesia temporária
Que é esta insalubre viagem tua
Àquilo que sou.

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