ao som de relógios
que compassam o finito.
os gritos foram libertos,
o amor dado,
a vida ainda por aprender
que só serve para
unhas serem cortadas.
a pulsação imóvel
pede ao mais rele desejo
a vontade de voltar.
para quê? fornicá-las até à última?
só se servem de putas
estas mortes repentinas.
e eu, na preguiça mais crua
espero sentada por uma delas.
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