23.2.13

Boa noite

Sinto a carne remexer-se. Não há paz. Não há sono.
O desassossego reina no mundo onde almas entristecem só por estar vento lá fora.
É tudo um pretexto para a tristeza
É tudo um pretexto para queixumes e infortúnios,
E a noite avança, mas a mente não cessa o alucinar,
O imaginar, o pensar, causados pela desgraça. É um ciclo
E é tudo um pretexto para criar.
E a noite avança, porque é um ciclo também e só acaba quando é dia.
E quando é dia, finge-se lucidez nos olhos
E calmaria nos gestos.

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