5.6.12

Crónicas de passagem no comboio

Lá estava ela, a espertalhona da velha, com os seus óculos fundo garrafa que tudo viam e a sua marreca que quilos de saber ainda carregava. Ia sentada no comboio, à minha frente. Fazia-me o futuro em malhas do seu crochet, e em algumas, falhas... 

E eu só queria sair dali, de que velha como aquela, nunca se sabe! 



Sem comentários:

Enviar um comentário