2.5.12

Não me sejas

Não me sejas
Que se não caio fácil nos teus braços,
Braços que ainda não me agarram.

Não me sejas
Que as agonias fazem medos terríveis!
E depois, hei-de te perder.

Não me sejas
Que o que vai ficar são ecos de confissões tristes,
Mais tristes que o dia de ontem.

Não me sejas
Que a vida vai ser branca se o fores
E se me quiseres continuar a ser.

Não me sejas
Que mostras-me o que já não quero saber de mim
E assim, ias deixando de me ser

E depois, seria mais fácil perder-te.

2 comentários:

  1. gostei mm jou. bombom!!!

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  2. Dói tanto que ele (te) seja, como dói que não (te) seja. Acertei?

    P.S: Afinal, "ser ou não ser" é mesmo a questão.

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