5.5.11

Não se sabe nada

Vamos relativizar o "saber tudo". No fundo, não sabemos nada.
Final do dia, mergulho musical. Não saio dele até à hora de jantar. Absorve-me uma ignorância: não quero saber de nada, não me apetece fazer nada, não quero dizer nada, não quero para além de não querer. Todos vão chegando e passando pelos meus olhos imóveis, estáticos. Abstraío-me dos outros, acabando por me abstrair de mim. O momento tem um sabor a "Nada"; Um nada rotinamente egocêntrico.
Desligar é a palavra de ordem.
E disto, sabias tu?

1 comentário:

  1. assim como sei como sinto e faço.
    é o momento em que paro e mudo as imagens que cobrem as paredes do meu quarto.

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