tag:blogger.com,1999:blog-8245750371116878206.post6898089931916295935..comments2023-07-22T07:55:39.645-03:00Comments on Monólogos Dialogados: Já nem sei do que tenho saudades afinalJoanahttp://www.blogger.com/profile/15372030597946874000noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-8245750371116878206.post-45834784290322924982011-12-09T18:20:18.440-04:002011-12-09T18:20:18.440-04:00Não tenho saudades de um tempo vago que se espalho...Não tenho saudades de um tempo vago que se espalhou, por aí, pelos meses.<br />Não tenho saudades de um tempo que não vivi (não como o idealizei, talvez). É certo que nunca criei afectividade com os meses por onde passo, mas nele entrevejo uma memória de pessoas, momentos... Continuo em constante metamorfose - transformações contínuas em que me tento reconhecer. No fim tudo está parado, mas o tempo, esse, voou invisível aos olhos de quem tentou viver - com asas roubadas, rompendo pelas coisas dentro, com as saudades presas nas suas garras!<br />Vale a pena correr atrás deles? - certezas de pouca coisa. Uma pequena sensação de que o passar do tempo faz aumentar, de ano para ano, exponencialmente, a velocidade com que este passa. <br />Enfrentar o passado num exercício retrospectivo é, muitas vezes, uma sofreguidão. O que é que foi que fiz? Saudades de quê? - um dia, saudades de nada. Todos temos esse dia. <br />Agora, vou sorrindo e sofrendo com os acasos dos dias por onde vagueio. Estranha melancolia, esta. Aa... <br />Queria não me deixar levar!... Não posso deixar, tendo em conta as poucas voltas ao Sol que constituem, em anos, o período a que chamamos vida. Tempo, vagamente. Acho que sou para além desse abstracto infinito, enquanto viver, enquanto sentir (saudades?), sou.<br />Sem que seja pelo mero correr do tempo, dêem-me de que ter saudade!Anonymousnoreply@blogger.com